sábado, 8 de março de 2008

Ainda é possível amar e perdoar continuação parte 2

- As coisas não estão boas pra mim. – Diz Luizinho desanimado.
Eles param, pegam o skate na mão e andam até o shopping.
- Deu pra perceber, olha seu rosto, o que foi isso? – Pergunta Caio que tenta passar a mão no rosto do amigo, mas este se esquiva.
- O de sempre, e meu velho tendo nossa conversa de sempre.
- Você e seu velho não se entendem mesmo ein? – Diz Fred.
Os rapazes entram no shopping.
- Cuidado Fred para não esbarrar em sua mãe aqui, você sabe como ela pega no nosso pé. – Luizinho sorri ao dizer isso.
- É... sempre falando mal de nossas roupas e tal.
- Vocês sabem como minha mãe é “perua”, nuca vai nos entender.
- Muito menos aceitar.
Os três entram em uma loja de jogos eletrônicos.
- Veja Caio, aquele jogo em que você pode ser a policia ou o bandido.
- Vou ser o bandido.
- Eu também! – Fala Fred empolgado.
- Hoje não quero jogar, vou passar o tempo na internet.
Na casa de Fred, uma bonita residência em um bairro nobre de São Paulo, Luiza se arruma para sair.
- Aqui está dona Luiza, seu vestido chegou da tinturaria.
- Obrigada Vanessa, preciso estar impecável esta noite.
- Mais um daqueles jantares?
- Sim, onde será que Frederico se meteu?
- Eu o vi saindo de manha, depois disso não o vi mais.
- Estava com aquele skate e com aquelas roupas?
- Sim dona Luiza, esse menino não deixa esse jeito despojado de ser.
- Não sei mais o que fazer com o Frederico, ele anda impossível, mas hoje eu tenho outras coisas em que pensar.
Luiza sai deixando Vanessa pensativa.
- Esses jantares que dona Luiza promove enquanto o Dr. Aurélio não está ainda vão dar o que falar.
Soraia, outra empregada, entra sem avisar no quarto interrompendo os pensamentos de Vanessa.
- Você viu como dona Luiza se arrumou hoje? Parece que o jantar desta noite será de “arromba” ein.
Vanessa olha para Soraia com desaprovação.
- Isso eu não sei, não é da minha conta e não deveria ser da sua também, vamos, venha, temos muito que fazer.
- Está certo “senhora toda certinha”, eu me esqueço que você é correta demais para revidar um simples comentário.
No shopping, os três saem da loja e se dirigem a praça de alimentação.
- Caras, entrou uma nova empregada lá em casa que é um verdadeiro avião.
- Quem contratou seu pai? – Pergunta Luizinho.
- Talvez, ele anda meio estranho ultimamente e não tem parado em casa, mas quando não sai, sempre pede alguma coisa para ela.
- Sua realidade é outra Fred, seus pais têm um comportamento estranho entre eles, mas nada que se compare aos meus.
Eles vão até uma lanchonete e logo pega uma bandeja com seus pedidos, Fred e Caio vão na frente à procura de uma mesa para se sentarem, Luizinho vem logo atrás. Mas ao passar por uma das mesas, tropeça em seu cadarço e deixa cair sua bandeja sobre duas moças e um rapaz.
- Me desculpem, foi sem querer. – Diz ele sem graça.
Enquanto as moças se limpam, o rapaz se levanta e pega Luizinho pelo colarinho de sua camiseta.
- Você não enxerga garoto idiota? - Pergunta Murilo.
Nisso, Caio e Fred que já estavam sentados, levantam-se e vão em direção à confusão.
- Calma cara, foi sem querer. – Caio tenta apaziguar a discussão.
- Solta ele cara, solta ele! – Grita Fred alterado.
- Por que eu faria isso?
Murilo empurra Luizinho que cai sobre uma mesa, Caio e Fred vão para cima do rapaz e começam a agredi-lo, as garotas tentam separa-los, dois seguranças separam a briga.
- Tirem esses delinqüentes daqui!
Ao perceberem que Murilo estava bem vestido e os garotos usavam roupas despojadas e que carregavam com eles skates, os seguranças levam apenas os três, deixando Murilo e as garotas.
Continua...

sexta-feira, 7 de março de 2008

Na estação da vida - Terceira Parte


Hoje, logo na ida, um jovem começou a pregar dentro do trem, com certeza era evangélico. As expressões que se ouvia eram das mais variadas, tais como, "ixi", "lá vem", "ninguém merece".

As pessoas estão preocupadas e/ou cansadas demais para prestarem atenção nesse tipo de coisa que acaba incomodando,

Isso me fez lembrar certa vez que estava distraída, quando passava um vendedor de chocolate andando de um lado ao outro. O rapaz percebeu que haviam fiscais nos vagões, tentou de toda forma esconder sua mercadoria coloco-as sob o banco e ficou sentando tentando se passar por um passageiro comum. Os fiscais, eram dois, entraram no vagão revistando tudo e acabaram por encontrar a mercadoria.

Fiquei observando e percebi a expressão de tristeza do rapaz ao ver sua mercadoria sendo levada pelos homens. Depois que os fiscais saíram, uma mulher se manifestou dizendo que ele deveria ter dado a mercadoria para ela, pois a mesma guardaria em sua sacola. Por que não disse isso antes do rapaz ter perdido seu meio de ganhar dinheiro?

Tem dias, a maioria deles, que as pessoas aproveitam o balanço do trem para tirarem um cochilo principalmente quando estão voltando para suas casas e quase sempre entram no último vagão (ou seria o primeiro?), em todo o caso, a questão é que muitos preferem esse vagão por aparentemente parecer mais tranquilo.

Porém, quase sempre essa tranquilidade é quebrada por uma garota de uns dezenove anos que entra nesse mesmo vagão vindo da sua faculdade. Sempre a observo por achar engraçado seu jeito "elétrico" e hiperativo. Quando ela está sozinha, tenta cochilar, mas em vão, fica inquieta se mexendo de um lado para o outro tantas vezes que chega a incomodar quem está a seu lado.

Mas quando encontra algum amigo, aí ninguém segura, ou melhor, ninguém mais no vagão consegue tirar seu tão esperado cochilo.

Ela fala o tempo todo em um tom muito alto, dá gargalhadas, mostra os novos toques de seu celular em um volume onde praticamente todo o vagão possa escutar, isso quando não traz um baralho e acreditem, joga truco.

Certa vez ela gargalhava tão alto, que acordou um homem que ficou incomodado e tapou os ouvidos. Essa garota não desce na mesma estação que eu, mas quando desço ela continua num pique total para alegria de seus amigos e tristeza dos passageiros.

Liberdade de expressão!


Nesse tópico, vou deixar minhas ideias e opinião sobre muitos assuntos, afinal, somos livres para expressarmos tudo o que pensamos não acham?

"Profissão Casamento"

Por que será que a maioria esmagadora das mulheres fazem do casamento um grande negócio?

Desde criança, mulheres são condicionadas a acreditar que só serão felizes, realizadas, depois de casadas. E não é só casar e pronto, é necessário para agradar o marido, lavar, passar, cozinhar, limpar, servir, servir, servir...

Antigamente ainda se ficava em casa enquanto o "homem da casa" trabalhava para trazer o sustento para o "lar doce lar" enquanto a mulher ficava em casa cuidando dos serviços domésticos e dos filhos, mas hoje em dia, além de ter de fazer tudo isso, ainda a mulher tem que trabalhar fora para sustentar o marido.

Eu acho o casamente como profissão uma instituição falida, não é uma sociedade com direitos iguais, funciona como patrão e empregada.

Não sou contra se apaixonar, enfim, claro que o casamento com amor, respeito e igualdade pode dar certo, mas para isso a mulher tem que aprender a ter opinião própria, acreditar em si mesma, ter a consciência de que pode se sustentar sozinha e que não tem a obrigação de servir ninguém. É, as vezes rever os conceitos pode fazer a diferença.

terça-feira, 4 de março de 2008

Agora um pouco de romance a ação!


Oie, ^^
Então galera, sempre que der vou falar um pouco sobre mim , afinal o blog é meu, hehe.
Bom, eu particularmente gosto muito de barzinhos onde rolem bandas ao vivo tocando o bom e velho rock n' roll. Legal sair com os amigos pra jogar conversa fora bebendo uma cervejinha de quebra, não tem coisa melhor pra desestressar.
Pois é, e a partir de hoje, além do meu documentário, vou postar também um livro que escrevi, meio romance/ação, foi meu primeiro "livro", achei que ficou interessante apesar de ter sido o primeiro, depois dele, fui me aprimorando.
Mas como gosto muito de escrever, a história fluiu e teve começo, meio e fim, é um pouco "teen", mas tem certo conteúdo.
Ah, não confundam o documentário com o romance, apesar de eu querer postar os dois, um não tem nada a ver com o outro, este é fictício ok. É isso, boa leitura.
"Ainda é possível amar e perdoar"
"São Paulo, dias atuais"
Com duas malas em cada uma das mãos, em pé diante da porta, Verônica está feliz.
- Não se preocupe mamãe, agora que terminei a faculdade de história, já posso me cuidar sozinha ou quase pois vou morar com a Camila que a sra. conhece muito bem. - Diz ela animada.
- Mas minha filha, você ainda é muito jovem para assumir uma responsabilidade tão grande como essa, eu sonhava para você sair de casa somente casada. - D. Amanda demonstra preocupação.
- Mamãe, não seja antiquada, estou saindo porque quero expandir meus horizontes, a propósito, eu já tenho uma profissão não quero me tornar dependente de marido algum, não sou como muitas garotas que fazem do casamento um grande negócio.
Entra na sala Arminda, tia de Verônica, uma mulher de meia idade, porém muito bonita e elegante e que sempre considerou a sobrinha como filha apesar de já ter seus dois próprios filhos.
- Deixe-a Amanda, se ela se sentir mais responsável administrando sua própria vida, então, deixe-a ir.
- Mas Arminda, ela ainda é tão jovem.
- Que nada, não vê Pedro, se casou novo e já está se separando, não importa como, casados ou não, um dia nossos filhos saem do ninho e vão aprender a voar.
Verônica põe as malas no chão e volta para beijar tia e mãe.
- Eu amo vocês duas, se cuidem e não se preocupem comigo. - Ela pega as malas e sai.
No apartamento já alugado pelas duas amigas, Camila está sorridente, radiante, ela entra porta adentro e dá uma boa olhada em tudo.
- Até que enfim um lugar só pra mim, ou quase, na verdade será para mim e Verônica, mas a sensação de liberdade é indescritível.
A garota vai até a janela e vê a paisagem, se admira com o bem que conseguiu, tudo fruto de seu esforço.
Na casa de Amanda, sentadas no sofá, as duas irmãs conversam.
- Nunca fomos ricos Arminda, mas nunca faltou nada para Verônica, e se ela não se adaptar naquele apartamento, e se seu novo emprego não der o retorno que ela espera?
- O que me preocupa n verdade, não é o fato da adaptação de Verônica ou a sua situação financeira, o que me deixa intrigada é que apesar de minha sobrinha conhecer a Camila a muitos anos, nós duas sabemos que aquela garota não é nenhum exemplo de responsabilidade e sempre se deixa levar pelas emoções.
No apartamento, Verônica chega e quando abre a porta encontra Camila desfazendo as malas, as duas se abraçam.
- Camila, nós conseguimos, temos nosso próprio apê!
- Eu nem acredito, todo nosso esforço, tanto estudo e trabalho enfim nos trouxeram bons frutos.
Camila empolgada, mostra a paisagem a amiga.
- Veja Verônica, olhe lá para baixo, isso não te dá uma sensação incrível de liberdade?
- É maravilhoso!
O telefone toca na casa de Thiago, um rapaz de classe média que mora na zona leste de São Paulo.
- Oi Thiago, está empolgado pra começar a faculdade?
- Nunca fui muito de me dedicar aos estudos, mas não tenho escolha, não quero ser como meus pais, jamais serei como eles.
- E por falar nisso, como o Luizinho está depois da briga?
- Está decepcionado, não sei como esse menino vai querer ser alguém passando por tudo isso, acho que se ele continuar assim, não vai aguentar, acho que ele pira.
- Tenho pena dele e temo por seu futuro, afinal, ele deixou a escola e só quer saber de andar de skate com aquela galera que também não se interessa por nada.
- Minha mãe é que está segurando uma barra, porque agora somos somente eu e ela trabalhando.
- É dureza, depois nos falamos, certo?
- Ok!
Luizinho, com um roxo no rosto, próximo ao olho, anda de skate com mais dois amigos. Um deles é Caio, amigo de infância do rapaz, o outro é Fred, garoto de família rica, porém parece não se importar com isso.
Continua...

domingo, 2 de março de 2008

Na estação da vida - Segunda Parte


Mais um dia tranquilo, na ida, estava vazio, pensei que ao menos nesse dia ida e volta transcorreria tranquilo.
Na volta, lá pelas 23h10, a viagem prosseguia com pessoas cansadas, porém, vazio. O que me chamou a atenção foi uma vendedora de chocolates e doces em geral, grávida, com uns 8 meses, que andava de um lado para o outro oferecendo sua mercadoria e aparentemente não demonstrava cansaço.
Minutos depois, percebi certa aglomeração, tentei ver o que se passava mas não dava para ver direito mas possivelmente uma mulher havia desmaiado. Em volta curiosos e pessoas tentando ajudar, quebraram o botão do alarme do trem o que me fez pensar que por esse motivo teríamos de enfrentar atraso devido esse fato.
Na estação seguinte o trem parou e o que tudo indicava a mulher já estava melhor, e próximo ao acontecimento um casal de possíveis amigos se encontraram abraçando-se alheio a tudo em volta demonstrando estarem acostumados com aquele cotidiano.
A viagem novamente não passou despercebida.
Continua...

Vamos seguir a bolinha luminosa, ou melhor, vamos traduzir as músicas e cantarmos juntos, rs


The Doors - The End Jim Morrison

This is the end
Beautiful friend
This is the end
My only friend, the end
Of our elaborate plans, the end
Of everything that stands, the end
No safety or surprise, the endI'll never look into your eyes...again
Can you picture what will beSo limitless and free
Desperately in need...of some...stranger's handIn a...desperate land?
Lost in a Roman...wilderness of pain
And all the children are insane
All the children are insane
Waiting for the summer rain, yeah
There's danger on the edge of town
Ride the King's highway, baby
Weird scenes inside the gold mine
Ride the highway west, baby
Ride the snake, ride the snake
To the lake, the ancient lake, baby
The snake is long, seven miles
Ride the snake...he's old, and his skin is cold
The west is the best
The west is the best
Get here, and we'll do the rest
The blue bus is callin' us
The blue bus is callin' us
Driver, where you taken' us?
The killer awoke before dawn, he put his boots on
He took a face from the ancient galleryAnd he walked on down the hall
He went into the room where his sister lived,and...then he
Paid a visit to his brother, and then he
He walked on down the hall, and
And he came to a door...and he looked inside
"Father ?", "yes son", "I want to kill you"
"Mother...I want to...fuck you"
C'mon baby, take a chance with us X3
And meet me at the back of the blue bus
Doin' a blue rock,
On a blue bus
Doin' a blue rock,
C'mon, yeahKill, kill, kill, kill, kill, kill
This is the end,
Beautiful friendThis is the end,
My only friend, the endIt hurts to set you free
But you'll never follow me
The end of laughter and soft lies
The end of nights we tried to die
This is the end

The Doors - The End (tradução) Jim Morrison

Este é o fim, querido amigo
Este é o fim, meu único amigo
De nossos planos elaborados, o fim
De tudo que está de pé, o fim
Sem segurança ou surpresa, o fim
Nunca vou olhar em seus olhos outra vez
Consegue imaginar como será
Tão sem limites e livre
Desesperadamente precisando da mão de algum estranho
Em uma terra de desespero
Perdidos numa imensidão romana de dor
E todas as crianças estão loucas
Todas as crianças estão loucas
Esperando pela chuva de verão
Há perigo nos limites da cidade
Siga pela estrada do rei, baby
Cenas misteriosas dentro da mina de ouro
Siga pela estrada do oeste, baby
Monte a cobra, monte a cobra
E siga para o lago, o antigo lago, baby
A cobra é comprida, sete milhas
Monte a cobra
Ela é velha e sua pele é fria
O oeste é o melhor
O oeste é o melhor
Venha para cá e faremos o resto
O ônibus azul está nos chamando
O ônibus azul está nos chamando
Motorista, para onde você está nos levando?
O assassino acordou antes do amanhecer
Calçou suas botas
Pegou um rosto na antiga galeria
E seguiu pelo corredor
Ele foi até o quarto onde sua irmã morava
E então ele visitou seu irmão
E então ele, ele seguiu pelo corredor
E ele foi até uma porta, e olhou para dentro
Pai, sim filho, eu quero te matar
Mãe, eu quero...
Venha, baby, vamos nos arriscar
Venha, baby, vamos nos arriscar
Venha, baby, vamos nos arriscar
E me encontre atrás do ônibus azul
Fazendo um rock triste
Em um ônibus azul
Fazendo um rock triste
Venha! Mate, mate, mate, mate, mate, mate
É o fim
Querido amigo
É o fim
Meu único amigo, o fim
Dói te libertar
Mas você nunca iria me acompanhar
O fim do riso e das leves mentiras
O fim das noites em que tentamos morrer
É o fim.

sábado, 1 de março de 2008

Palavras...


Oí galera, está é minha primeira postagem, vou sempre escrever coisas rotineiras, mas o que mais vou gostar de deixar aqui são trechos dos meus livros que escrevi, vou começar com um documentário que andei fazendo, espero que gostem ou ao menos achem interessante, rs.